Não há pessoa que não prove da
dor e alegria de viver o mundo, há dias de sombras e dias de paixão terna da
luz, há dias que nos encolhemos em um canto e apagamos a luz interior como se
nunca mais o sol fosse brilhar em nossos dias, há dias que somos explosão de
alegria. São as contradições que dão sentido a vida. Claro, como Buda,
encontrar o meio termo pode ser a diferença entre naufragar nos estilhaços das
nossas ruínas emocionais e a conquista de nós mesmos, tenha certeza, o maior
inimigo que temos, vive no nosso peito, pode ser nossos medos, nossas
incertezas ou a desgraçada ideia de que nossa felicidade depende tão somente de
fatores externos.
Manter-se vigilante com medo
de perder a felicidade pode levar a um estado de paranoia e mitificação da
realidade, não se aprisiona a felicidade, assim (salvo problemas que requer
atendimento psicológico) como não se é triste eternamente, tão pouco somos
felizes todo o tempo, no entanto vivemos a tal ditadura da felicidade, somos
obrigado…